quinta-feira, 28 de maio de 2009

Adaptação

Somos seres adaptáveis. Essa teoria já foi comprovada por diversos cientistas e não sou eu que vou ficar aqui explanando sobre isso.

Mas essa semana me espantei o quanto podemos nos adaptar e acostumar com aquilo que juramos não esquecer.

O que despertou minha atenção para esse fato foi que no metrô de São Paulo havia um assento azul no lugar do assento cinza convencional. OK. Na hora já pensei, puxa, trocaram a cor dos assentos, fato que se comprovou errado, pois só vi em um único trem.

Mas isso me despertou uma lembrança muito antiga, de uns 10 anos ou mais. Hoje, numa esquina próxima, há um mercado de bairro aqui perto de onde moro. A grande questão é: o que havia lá antes disso... não consigo me lembrar de jeito nenhum, e lembro muito bem que havia pensado comigo mesmo que nunca esqueceria o que era aquele terreno. Promessa boba, só um exercício de memória que falhou.

O mesmo vale para o rosto das pessoas, tente se lembrar de alguém que você não vê a muito tempo. Com certeza o rosto vai demorar a aparecer ou nem isso.