quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Coca-Cola

Hoje eu tomei Coca Cola no almoço. (Ok, início banal ao extremo)

Mas ai eu me lembrei de uma propaganda recente do Guaraná Antártica (OK, qual é a relação?)

Nessa propaganda, o "repórter" afirma que o Guaraná tem uma tal de fórmula secreta (igual a Coca, sacou?)

Pois então, me lembrei que a uns anos atrás eu escutei que só uma família tem o segredo da Coca (e provavelmente do Guaraná), sabe esse segredo.

Ai que entra a paranóia. Se só algumas pessoas escolhidas sabem o que eles botam lá dentro, o que é que nós estamos tomando? Se a vigilância sanitária realmente soubesse o que vai, será que já não teriam lançado uma concorrente de igual sabor?

domingo, 9 de agosto de 2009

Inverno

Ando muito preguiçoso ultimamente, esse mês do frio fez ficar longe do blog. Preciso voltar a atualizá-lo...

Enquanto isso, tem o twitter, das mensagens curtas. Essa tecnologia vai acabar engolindo a todos nós.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Auto-clique

Automático. Talvez essa seja a melhor definição para o nosso dia-a-dia.

Nesses dias de inverno, a fumaça que sai da respiração, ou a luva que usamos para nos proteger do frio me fez reparar em algo.

É tudo tão mecânico nos dias de hoje, e tão corrido, que mal temos tempo de reparar em nós mesmos. Não há exemplo melhor do que o da nossa respiração. Fazemos todo dia, toda hora, mas quantas vezes nos damos conta de que estamos fazendo? E muito menos se estamos fazendo da forma correta. Aliás, acho que já aprendemos a fazer isso com pressa e da forma errada, para levar a vida que levamos.

E, nesses dias de inverno, quando calçamos principalmente as luvas. No primeiro momento aquela sensação de alívio do frio, aquele contato com a lã quente, mas nem 5 minutos se passam e cade a luva? Já esqueci a sensação da lã porque provavelmente estou xingando alguém no trânsito, ou me espremendo no transporte público.

Nada de vida natureba, ou de viva o verde, nada disso. É só que esquecemos de prestar atenção naquilo que estamos fazendo diariamente e nas sensações ao nosso redor. Estamos perdendo nossos sentidos aos poucos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dependência Digital

A escravidão voltou. E o pior de tudo é que somos escravos de nossas próprias criaturas.

Antigamente, quando os celulares não existiam, todo mundo sobrevivia de forma mais independente, havia um planejamento melhor das saídas, as pessoas aproveitavam melhor as conversas com os amigos etc. Tem muita gente hoje, que com certeza se mataria sem esse aparelhinho.

Não me excluo da escravidão. As recentes quedas do Speedy causaram em mim uma revolta, e confesso, um certo desespero, porque a falta da internet é falta de um pedaço de minha rotina diária de e-mails, sites, blogs e afins. Já se tornou parte da minha identidade. E o que é pior, é uma realidade da qual não só não saberemos mais como viver sem, como também não conseguiremos viver sem, uma vez que todo o sistema de informação e armazenamento de dados é feito de dados, ou seja matéria não física.

Foi tudo tão rápido, que já não sou capaz de precisar o momento exato em que viramos reféns daquilo que seria apenas para facilitar nossas vidas.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Adaptação

Somos seres adaptáveis. Essa teoria já foi comprovada por diversos cientistas e não sou eu que vou ficar aqui explanando sobre isso.

Mas essa semana me espantei o quanto podemos nos adaptar e acostumar com aquilo que juramos não esquecer.

O que despertou minha atenção para esse fato foi que no metrô de São Paulo havia um assento azul no lugar do assento cinza convencional. OK. Na hora já pensei, puxa, trocaram a cor dos assentos, fato que se comprovou errado, pois só vi em um único trem.

Mas isso me despertou uma lembrança muito antiga, de uns 10 anos ou mais. Hoje, numa esquina próxima, há um mercado de bairro aqui perto de onde moro. A grande questão é: o que havia lá antes disso... não consigo me lembrar de jeito nenhum, e lembro muito bem que havia pensado comigo mesmo que nunca esqueceria o que era aquele terreno. Promessa boba, só um exercício de memória que falhou.

O mesmo vale para o rosto das pessoas, tente se lembrar de alguém que você não vê a muito tempo. Com certeza o rosto vai demorar a aparecer ou nem isso.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Medo animal

As pombas pederam o medo.

É com essa afirmação bizarra, inútil e curiosa que inicio esse post.

Acontece o seguinte: todo ser vivo tem medo. Nós humanos temos muitos medos, os animais, temem os humanos (até os domésticos temem, uma vez que qualquer gesto brusco os assusta).

Com as pombas um dia já foi assim também. A cinco passos de distância, antigamente, as pombas já fugiam de medo. Agora não mais.

Os “ratos voadores” agora nos desafiam. Já cheguei ao cúmulo de ter que desviar de uma pomba porque ela não saiu da frente. Outro dia vi também um cara pegando uma na mão (e servindo pipoca depois!!!!!!!)

Mas o pior de tudo foi outro dia, que estava de carro, e a pomba na rua. O carro acelerou, ela olhou como se não fosse com ela, olhou e o carro indo, e pá! No último segundo ela voou, mas o pára-choque do carro pegou de raspão ainda assim. É mole?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Os amigos que não fiz

Quando criamos uma rotina, passando sempre pelos mesmos lugares, tomando as mesmas conduções, invitavelmente começamos a reparar nas pessoas que nos acompanham nessa saga do assalariado moderno.

Claro que, se você não tiver uma boa memória fotográfica, fica difícil reconhecer aqueles que compartilham aqueles minutos diariamente com você. Mas esse não é meu caso.

Eu tenho boa memória fotográfica, e por isso reconheço todos os passageiros que tem horários próximos aos meus. Chego até a sentir falta deles.

Por exemplo a Fran (claro que esse não é o nome dela, mas é assim que eu a conheço), se a fila do ônibus está muito grande, ela sempre espera pelo próximo, mesmo que ele ainda não esteja na plataforma. A Nippon, sempre é a primeira da fila, acho que se tem uma pessoa esperando, ela já forma a segunda fila só para ser a primeira.

Não são só os "populares" que pegam transporte coletivo, tem o Backstreet Boy, que sempre está junto com um de seus 2 agentes, o DJ ou o produtor. E o desenhista, que mesmo nunca carregando seus papéis e lápis, tenho certeza que a profissão dele é desenhista ou ilustrador.

Acho que nenhuma vez peguei ônibus com a "galera" toda, sempre falta um ou outro. Fico curioso para saber como eles me chamam, se é que chamam de alguma coisa.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A noção passou longe III - Fim da saga??

Como toda boa saga, tinha que finalizar numa trilogia.

O que as pessoas têm ensinado pros filho em casa? Sério, não pode ser nada de bom, porque a cena de hoje é a cereja no topo do bolo.

Para variar, a cena é da academia. Cheguei para a aula, tinha um mano saindo. Não contente em ter terminado a aula, ele estava conversando com um outro mano.

Ele sentou, ainda nem tinha se trocado, pegou a mochila, tirou um objeto e... pasmem.... COMEÇOU A CORTAR A UNHA DO DEDÃO DO PÉ!!!!!!

É muito absurdo, fala sério....

quarta-feira, 25 de março de 2009

A noção passou longe 2 - A saga continua

Ainda dentro da academia.

O professor resolveu passar, ontem, uns exercícios fora da piscina. OK.

Saimos todos da água e fomos ao tal "terrestre".

Não é que o cara me cospe bem na passagem onde, inevitavelmente, todos passaríamos para pegar os pesos?

Qual é a dele? Na passagem???? Dentro da piscina eu até entendo, às vezes o cara se engasgou, às vezes entrou água, enfim, é uma gota de saliva no oceano da piscina. Agora no chão? Onde todo mundo vai passar descalço?

Alguém chama a noção que eu preciso apresentá-la pra algumas pessoas...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ao redor

Pensamento rápido.

Hoje estava voltando para casa, sentei no metrô e, quem anda de transporte público sabe, não são nem precisos 5 minutos para que a cabeça fique longe do corpo.

Pensamento vai, pensamento vem, uma mãe entra e o filho pequeno senta na minha frente. Fiquei distraído com ele por uns 5 minutos e, novamente a mente viaja.

Não sei quanto tempo passou, porque não prestei atenção nas estações, mas sei que não devem ter sido mais de 3. Todo o meu redor havia se modificado. Sensasção estranha essa, só eu fiquei.

terça-feira, 17 de março de 2009

A noção passou longe

Só quer retratar aqui como algumas pessoas não tem a menor noção de como se comportar onde estão.

Esse é o primeiro de muitos (na verdade o único que me chama atenção nesse momento), e aconteceu a minutos atrás.

Cheguei na academia, e fui ao vestiário. Não preciso ir mais longe do que isso. A porta do vestiário abre direto para a pia e o espelho.

Qual minha surpresa quando vejo um senhor fazendo a barba NA ACADEMIA!!!!

Sério, por que? O que levou esse ser humano e levar gilete e creme de barbear para a aula de natação??? Será que a pele depois do cloro fica mais suave? Francamente...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Qual a chance?

Coincidências... Quais as chances daquela pessoa que você estava pensando e/ou falando aparecer nesse exato momento???

Aconteceu agora a pouco. Eu comecei essa semana, a ler o Ensaio sobre a Cegueira. Para quem já leu e/ou viu o filme (spoiler alert!)todos ficam cegos.

Estava eu no metrô, lendo, e baldiei para a lotação. Pisei no lugar e uma mulher ao telefone: "é que o médico disse que a chance de ficar cego é 95%, contra 5% de ficar bom". Ficar cego definitivamente não é nada bom, mas ela falou isso na maior naturalidade... um contraponto interessante.

Mas o que interessa na verdade é que o assunto coincidiu de maneira absurda!

sábado, 24 de janeiro de 2009

O Gêmeo Oriental

Voltando em 2009 e, dessa vez, tentando atualizar com mais freqüência.

O que trago nesse post é um pensamento bem bizarro. Aliás, às vezes nos pegamos pensando absurdos, que até nós mesmos duvidamos.

Quando eu era mais novo, achava que no Japão, ou na China, cada pessoa do Ocidente tinha um gêmeo, que fazia exatamente a mesma coisa que nós estamos fazendo agora, só que em outro país, numa espécie de espelho.

Então, nesse exato momento em que você está lendo esse post, seu gêmeo oriental faz exatamente o mesmo, lendo um blog com algumas besteiras que o MEU gêmeo escreveu!