terça-feira, 28 de outubro de 2008

Semi-conhecidos

Sabe aquela pessoa que você cruza todo santo dia, mas nunca falou nada além de um “oi, tudo bem?”

Aquele amigo do seu amigo que um dia, lá no passado, você foi apresentado, mas já nem se lembra mais o nome?

Pois são esses “semi-conhecidos” que fazem um simples percurso virar um verdadeiro inferno.

O papo é sempre igual: “e ai, que você anda fazendo?” Ou então: “e ai, muito trabalho?” Claro que a situação exige que a resposta seja o mais longa possível, não porque você realmente esteja interessado na resposta, mas porque assim chega-se mais rápido no destino comum. E ao término, é super importante replicar: “e você?”

Com sorte, em duas perguntas chave chega a hora do tchau. O problema é durante uma maré de azar.

O silêncio constrangedor dessas situações é mortal. O que dizer a seguir se você não sabe nada sobre a pessoa?

Mas o pior ainda é: a pessoa se lembra do seu nome! Não há nenhuma forma de perguntar o dela, já que provavelente alguém os apresentou. O jeito é contornar e perguntar o quanto antes para um amigo comum, para não esquecer nunca mais, nem que seja preciso anotar no celular.

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