sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Pequenos pesadelos

Quem me conhece sabe que tem muitas pequenas coisas que me deixam profundamente irritado. Mas tem uma que me deixa cego.

Sabe quando o ônibus ou o metrô estão lotados, você em pé, aquele calor e qualquer movimento mais brusco é o suficiente pra desequilibrar aquele cara que está ao seu lado e fazer ele cair em cima de você e equilibrar os dois?

Pois então, imagina esse dia infernal, mas as coisas estão melhorando. O próximo já é o ponto final.

Só ressaltando: não há mais espaço no local, as peças estão todas encaixadas, como no Tetris.

Então acontece: a tiazinha levanta da cadeira, faltando ainda 5 minutos pro desembarque geral. Sim, ela quer ir até a porta. E começa: “licença?” E tiazinha aqui não significa uma senhora de idade não, pode ser qualquer um, jovem, adulto, senhora, criança, qualquer um.

Agora eu pergunto: que diferença vai fazer se ela chegar até a porta, sendo que o próximo ponto é o final? Ela vai ter que desembarcar de qualquer forma, por que raios ela precisa levantar 5 minutos antes e atrapalhar a todos? E o povo começa o empurra pra moça passar, e você acaba indo.

No fim, quando todos saíram, três passos que você dá fora do ônibus e a tiazinha já foi ultrapassada e vai demorar exatos 5 minutos depois de mim até o destino final.

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