Desde muito pequeno eu me lembro de dois sonhos que se repetem com freqüência, e que até hoje me fazem acordar sobressaltado.
O primeiro deles é o sonho do elevador. Acho que esse é um pânico que mistura o pavor que tenho de altura, com o medo que minha mãe tem de elevador.
Toda noite é igual: eu preciso ir ao dentista, ao médico, enfim. É um prédio muito alto, com seus 14 andares e, claro, que o meu andar é o último.
Primeiro frio na barriga: elevador panorâmico.
Entro e fico de costas. Aperto o 14. Uma subida sem fim. O elevador misteriosamente passa meu andar e sai na cobertura. Ok, vamos descer um lance de escadas.
Recepção: “Mudou de andar, é no 6º.”
Ótimo, mais elevador panorâmico. Desço, mas o tal para no quarto andar. E assim segue, sempre mudando de andar e nunca parando no lugar certo.
Depois de um bom tempo, ou alguns minutos, pois nuncaa sabemos quando estamos dormindo, e eu sou mandado de volta ao décimo quarto andar, o elevador pega uma velocidade absurda e PUM, quebra o teto e sobe (Fantástica Fábrica de Chocolate?).
Na queda, desperto assustado...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário